Funcionários denunciam falta de alimentos e materiais básicos de higiene, enquanto gestão impõe medidas arbitrárias e ignora demandas
A gestão municipal tem enfrentado duras críticas por parte da população e de servidores públicos, que acusam o governo local de autoritarismo, descaso e má administração. Relatos de falta de alimentos nas escolas e creche, além de insumos básicos de higiene em órgãos públicos expõem um cenário de desrespeito aos funcionários e, por consequência, à população que depende dos serviços municipais.
De acordo com denúncias, diversos setores da prefeitura estão sem itens essenciais, como papel higiênico, sabão e álcool em gel, além da suspensão irregular de refeições em locais onde antes era garantido o direito à alimentação. “Estamos sendo tratados como se não fossemos trabalhadores e pais de família”. Não há alimento e quando tem não é suficiente para todos nas escolas e creche do município, mesmo para aqueles que trabalham em período integral, além dos materiais básicos como detergente e vassouras completam a lista, e quando reclamamos, somos ignorados ou ameaçados”, desabafou um servidor que preferiu não se identificar por medo de retaliações.
Além da precariedade material, funcionários reclamam de medidas autoritárias impostas, demissões e dispensa de antigos funcionários sem o mínimo de consideração como um aviso prévio informal. “É uma gestão que não ouve, só manda. E quando os problemas aparecem, apontam a mídia local como responsável, espalhando boatos e calúnias para causar desequilíbrio a gestão, ou culpam funcionários insatisfeitos por repassarem situações irregulares nos órgãos públicos, ou seja, é mais fácil apontar a culpa pra alguém, do que assumir a falta de planejamento ou a má administração”, criticou um morador local.
O silêncio da prefeitura diante das reclamações só aumenta a insatisfação. Enquanto isso, a qualidade dos serviços públicos piora, afetando diretamente a população, que sofre com atendimentos lentos, setores desorganizados e insumos insuficientes.
A situação levanta questionamentos sobre para onde estão sendo direcionados os recursos municipais, já que mesmo demandas básicas não estão sendo atendidas. Se a gestão não rever suas prioridades e abrir espaço para o diálogo, o cenário tende a se agravar, aprofundando a crise na administração pública e a revolta dos servidores.
Enquanto isso, os trabalhadores seguem, sem perspectiva de melhora – um retrato preocupante do desgoverno que assola a cidade.
